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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Ela é a única que te confunde, ela é a única que te derruba, ela é a única que te levanta, ela é a única que vai te atender as 3 da manhã, ela é a única que vai te perdoar, te entender...

Deixa...

Ei, eu estou aqui. Tudo bem, sei que não é a minha companhia que você quer, mas, quando se está triste qualquer colo serve. Se quiser eu faço café ou chá, não sei do que gosta mas sei que precisa de consolo. Tristeza corrói a alma e quando se está no fundo do poço, é ruim não ter quem gostaria para te salvar. Escolha as pessoas certas, se não sentiu firmeza ali, pare. Existem tantas pessoas boas e divertidas para se conhecer, não vale a pena insistir muito nas mesmas pessoas, vai acabar se machucando mais e mais. Vai acabar desistindo de si próprio. Vai acabar querendo se machucar de tanto coice das pessoas.
"Sofro em silêncio, amo em silêncio, desabo em silêncio, sinto saudade em silêncio... Se quiser me decifrar, é preciso interpretar aquilo que eu não digo."

Coisa sem limite.

Dessa vez foi sem limites. Quando vi ele já estava lá, me esperando com uma taça de vinho barato apenas em uma toalha de banho deixando a água escorrer pelo seu peito... Aquela noite foi drasticamente, INCRÍVEL. Ele me agarrou em seus abraços e eu já estava submissa a ele. A seu amor. Na manhã que logo se acordava apenas havia almofadas jogadas pela sala, copos virados na mesa, uma garrafa quebrada e panos bagunçados em cima de uma cama que mais uma vez guardava uma noite que meu tédio sentimental se apagava em meio aos beijos e carícias do motoqueiro infernal. Minhas pernas e coxas eram suspeitas a falar daquele toque surpriendível.
Como podia? Ele nunca ficava mais do que uma noite. Como podia? Um ser indomado tomar conta de algo que ele não era merecedor. Como podia? Eu, logo eu me apaixonar pela incerteza de um dia seguinte com o mesmo sabor. Como era possível querer estar ao lado de alguém que nem se quer sabia da localização certeira em que se encontrava? Sem respostas para tantas asneiras que me rodiavam apenas deitei naquela poltrona velha que ele costuma se jogar e adormeci ao som das músicas rúdicas e velhas que ele costuma ouvir, acompanhado de uma bela cerveja gelada e um masso de cigarro ao lado.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Anjo Perdido

Ele foi o tipo de pessoa que consegiu despertar o sentimento do qual eu mais tinha medo. Ao vê-lo chegar com sua moto em uma jaqueta escura e uma calça rasgada constatei o tipo de cara que ele podia ser. Não um dos melhores! Por que raios tinha que ser logo ele? E por que raios ele apareceu por aqui? O que era julgado pelas pessoas sem coração simplesmente pelo seu jeito livre de ver e viver vida...
Sentia pena ao vê-lo chorar entre o vento por um amor mal correspondido. Sentia um deslumbre ao vê-lo se reerguer e enfrentar tudo por cima, como sempre. Ah, não podia ser real. Aquele motoqueiro do inferno que apenas veio para tirar às minhas noites mais tranquilas e me devolver os dias mais emocionantes e incríveis que já, um dia em sonho, me aconteceram. Sabe esse não foi o estilo de seguimento social que eu projetei, mas sim o qual eu precisava.
Espero-lhe está noite caro rapaz. Quero poder me completar em seus abraços, me perder em seus beijos e deliciar-me em teu amor incontrolável, insaciável.
Mais uma noite caí e ele acordou aqui ao meu lado, com seu peito rasgado e suas botas jogadas ao lado da cama de um motel barato.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Deby

Deby olhou ao seu redor e se sentiu bem... Aquele ali era o seu lugar. Ela via pequenos seres que se espalhavam por todo lado em uma espécie de dança desorganizada, porém bela. Fadas, duendes e gnomos, alguns tão pequenos que ela tomava o cuidado para não pisar em cima de algum. Demorou um tanto de minutos para ela tomar coragem e começar a dançar também. E como Deby ficou eufórica ao dançar junto daqueles homúnculos. E no decorrer da dança criaturas maiores foram aparecendo, como se atraídos pela beleza daquela dançarina. E realmente, como Deby era bela... Dançava com seus olhos quase que fechados e percebia em seu entorno elfos, unicórnios, sátiros e centauros... Jurava até que entre eles alguns anjos pousavam ali apenas para apreciá-la. E como nunca Deby dançou... E como nunca seu coração se encheu de prazer... Ali estava ela, no palco daquele teatro vazio, rodopiando entre as criaturas mais belas ou diferentes que existiam... Rodopiando em sua imaginação sem limites. Ali ela se sentia bem. Sabia que aquelas criaturas nada fariam para machucá-la, diferente das que estavam fora do teatro. Criaturas chamadas homens, que não hesitariam um segundo em machucar seu coração.



domingo, 24 de novembro de 2013

Eu amo amar, mas não sei amar. As vezes me questiono se a vida seria mais fácil sem essa de sentimentalismo, porque se meus amores são a bagunça que são, a minha vida consequentemente também é. O problema é que nunca sei demonstrar o amor que sinto pelas pessoas que eu tenho certeza, tá vendo? O barraco tá armado. Só que acabo pensando melhor e conviver sem essa bagunça poderia ser bem pior, pois é necessidade para se sentir vivo. Amar.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Eu vou beijando cada pedaço ao alcance dos meus lábios, inspirado, pode ser a última vez. As coxas, a virilha, o umbigo, os seios, as axilas, a boca. A boca. Principalmente a boca, Como se eu quisesse imprimir à tinta as digitais dos meus lábios nos dela, para que ela nunca mais pudesse negar que eu estive por ali.

                                                                                                      - Estevan Grigori Sparks

Sentimentos secretos...

"Só sei que posso procurar em todos os homens, nenhum terá seu sorriso, seu toque, seu cheiro, e muito menos seu coração. Jamais entenderei os erros que cometeu, as mentiras e as promessas que não cumpriu, assim como também nunca irei esquecer as inúmeras noites que passei do teu lado, as carícias, o teu olhar me pedindo para ficar mais um pouco mesmo sabendo que não era o certo... "

Helena andava cabisbaixa após a partida de seu amado, nunca se sentira tão presa a algo a ponto de partir sem rumo atrás do mesmo que nem ao menos sabia sua localização. E mais uma noite se passou enquanto ela cumpria mais uma de suas lições monótomas que sua tutora lhe passava - mesmo as deixando de lado algumas vezes. Tudo que Heny - assim ele a chamava - gostaria naquele momento, era estar ao lado do único que fazia seu tempo realmente passar. A noite chegou, e Helena a viu passar mais uma vez, lentamente, diante dos seus olhos... 


"É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou. Entregar todos os teus sonhos porque um deles não se realizou, perder a fé em todas as orações porque em uma não foi atentida, desistir de todos os esforços porque um deles fracassou. É loucura condenar todas as amizades porque uma te traiu, descrer de todo amor porque um deles foi infiel. É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo. Espero que na tua caminhada não cometa essas loucuras. Lembrand que sempre há uma outra chance, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força. Para todo fim um recomeço."

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A fotografia denota nosso daltonismo afetivo: enxergamos o amor cor-de-rosa através da câmera, quando na realidade ela é roxo escuro. Como um hematoma.

Você.

Você não acredita como eu me importo com você, como eu reparava nos teus cacoetes, ouvia tua voz e pelo o tom eu percebia como andava o seu humor, como eu sabia bem dos teus horários, teus macetes, eu poderia ter escrito teu diário, tanto eu te conhecia.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Beija - Flor

Traz nas asas um novo dia. Traz na ponta de seu bico sabores das mais variadas flores. Seu desafio é voar sozinho. Não olhar pra trás e esperar na paz a ausência do seu amor, aqui bem perto. Mesmo sendo criança aprendi a simplicidade de um olhar, Oh meu Deus me traz de volta, de volta ele, meu amor. Beija - flor, eu ti compreendo no pulsar mais firme de suas asas. Esperar no tempo os nossos destinos. Sem contradição ele não volta, não apenas que seja bom, bom o aroma daquela doce flor. Ele não vai embora, não se aquela flor for sua. Seu verdadeiro amor. Ah meu amor... 

Você me apresentou a imensidão do céu, pássaro que é mergulhará de vez, uma vez ou três... 200 por hora ou algo mais, na velocidade de encontrar você, merecer teu amor, partir e não ter previsão a onde chegar. Garimpando amores, semeando-os... Ao voltar pro céu, seremos dois em só. Apenas um. De novo. Multicolorido, exatamente igual. 
Não sei o que dizer mesmo tendo um dicionário completo em minha garganta. É como se ele houvesse ficado entalado, me sufocando sem ao menos me dando uma brexa para escapar.
De tanto receber criticas e mais criticas, ontem não soube como lidar com um simples elogio. Foi tão sincero. Era como se realmente ele lesse minha mente e interpretasse minhas canções com os mesmos sentimentos que tive para as compor. Ele era novo na cidade, nunca havia o visto antes,mas era lindo. Seus cabelos loiros e aqueles olhos castanhos. Eu jurava que quando o vi chegar naquela feixe de luz que invadia a sombra de uma árvore robusta, eu vi uma aréola por cima de seu semblante iluminando mais ainda o lugar com uma luz violeta. Estevan Grigori era incrivelmente, perfeitamente, inacreditavelmente... Um anjo.
"...Pela primeira vez na vida senti como se alguém realmente se importasse, e por essa pessoa valeria a tentativa" - Essa pessoa sou eu? "Sempre foi". - Minha Helena. Sempre.
Manda um bilhete dizendo: que sempre existirá outros lugares, outras músicas, outros sabores... e principalmente outras pessoas nesse mundo todo. O segredo é deixá-lo se aventurar e descobrir tudo isso sozinho, e mesmo depois de tanto ele volte com a certeza de que apenas tem olhos para você.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Ao se levantar.

"... Nunca a deixaria sozinha Helena. Você passou a ser a minha vida. E como em uma guerra, a defenderei até a morte. Você é minha e não a deixaria tão fácil. Nunca se assuste, pois nunca poderei estar tão longe a ponto de não chegar a tempo para ti fazer sorrir e suspirar por alguns segundos.! Eu te amo minha Helena. Sempre."

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Seconds.

Foi num piscar de olhos. Levantei ligeiramente do banco do carro para responder à sua mensagem quando apenas escutei gritos, sirenes, pessoas formando um enorme alvoroço em volta de não sei quem e muito menos o quê. Meu desespero foi a mil. A primeira coisa que pensei foi "quando eu o veria de novo?", "será que está tudo bem com ele?"... Quando na verdade deveria me preocupar aonde eu estava, como eu estava e o que estava acontecendo. Não pude me conter, minhas lágrimas foram mais rápidas e despertaram meus olhos em uma cachoeira sem fim... Minhas mãos perdiam o controle, tudo perdia o controle. Apenas vi alguns vidros em minhas mãos encharcadas de sangue. Minhas pernas bamboleavam sem poder se equilibrar na gravidade que antes era tão amiga. Foi triste. Tive medo. Muito medo. Mas onde estava você? Que sempre me impedia de sentir tal sentimento tenebroso... "Desculpe-me, mas acho que agora é a minha vez..." As luzes foram ficando mais claras, as pessoas mais distantes, e enfim... Nada mais era claro para se enxergar.

"O que aconteceu?"

Apenas você estava lá, sentada numa cadeira perto da minha cama, debruçado em minhas pernas... "O que aconteceu?"

Sim era você... Passou lá a noite toda, a semana inteira que fiquei de coma. Você nunca me abandonou, nem ao mesmo quando tremia tendo um ataque de nervosismo. Você sempre foi meu anjo. Você sempre foi a minha vida, e naquele momento antes de perdê-la você à me devolveu...


                                                                                         Eternamente grata... Helena.

Coisas demais me cansam...

Coisas em excesso nem sempre fazem bem, sejam elas pessoas, presentes, lugares, chocolate... Digo isso porque até pessoas muito próximas acabam destruindo aquele circulo bacana que você tanto cuidou para um dia ter algo bom para se lembrar. Mas é assim não é mesmo? Em um piscar de olhos podemos acabar com o mundo, e até mesmo com o coração de quem amamos. EXCESSIVIDADE! A palavra que me causa  repugnância, medo, tristeza, solidão, desespero... É como se você passasse por isso e quando atingisse seu limite e corresse, gritasse atrás de ajuda nada nem ninguém o via ou escutaria. Você se afoga em mágoas passadas. Se despreza em palavras mal ditas ou mal ouvidas. Mas é assim não é mesmo? Acontece. São pessoas. Elas existem. Apenas existem.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Sabe que vejo seu olhar, vejo o quanto olha para o céu do crepúsculo e imagina na noite que se aproxima o frio que está sentindo. Sei que tem alguém que te olha apenas de frente, não te abraça, não te aquece... Mas perceba que eu estou aqui, com o rosto escondido atrás de seus cabelos, abraçando-a forte, lhe aquecendo, esperando a noite gelada ao seu lado... Sei que sente o calor reconfortante, sei que sente a calma que trago. Mas ainda olha pra aquele alguém, que apenas a olha de frente, não se aproxima e nem ao menos fica ao seu lado. Eu esperarei aqui em suas costas, que sinta coragem de se virar, e descobrir meu rosto entre seus cabelos e receber meu abraço, lhe aquecendo... o coração. Estou aqui. Sempre estive.


Sinto-me assim com você... Como se caminhássemos juntos na praia, no por do sol de uma tarde fresca. Seus dedos entre os meus como um elo de uma corrente. Mesmo nunca tendo ido a praia, mesmo nunca tendo conhecido o mar, e pisado na areia... Sinto essas sensações com você. Sei que são as mesmas, pois me falaram que o mar tem o poder de acalmar e caminhar na areia da praia no frescor do sol poente é uma sensação sem igual. Você me acalma e pensar em você me traz uma sensação sem igual.

Nunca será a mesma.

"Ela cresceu. Seu sapato favorito já não lhe serve mais. Seus livros favoritos não ocupam mais o mesmo espaço onde hoje se amontoam roupas e roupas, montanhas de roupas jogadas por todo lado, caixas cheias de pertences antigos e fotos velhas de família. As pessoas a fazem mal. A fazem ter medo. Medo do que ela possa se tornar ou talvez constrangimento do que ela já foi..."
Não preciso da sua piedade. Não preciso do seu esforço, porque claro que será em vão. Deixe-me... Espero fazer a escolha certa para viver.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

E mais uma vez me encontro na frente dessa máquina velha de escrever com o meu quarto livro inacabado. É sempre assim, quando chego no auge da história, como uma pessoa que eu não sei quem  já disse, me aparecem INTERRUPÇÕES. Interrupções de todos os lados, vindos como flechas com alvo pronto e fixo. É como se meus livros não fossem para serem terminados ou alguma voz do além tentando me avisar algo! Sei lá, só que é sempre assim. Preciso tomar uma boa xícara de café sem açúcar e dormir por alguns dias. Acho que noites sem dormir causam "alucinações".
O fato é que eu sempre precisei de você, bem mais que você de mim. Foi você quem teve o peito estufado o bastante pra me moldar em uma armadura forte e resistente de enfrentar a vida. Você me ajudou na fase que mais precisei, quando o céu desabava sobre minha cabeça e o chão afundava os meus pés, me ouviu e me atendeu. Foi você quem abdicou de qualquer crença pra acreditar na minha palavra. Você foi o único capaz de me dar o maior esporro do mundo, sem passar a mão na minha cabeça ou relevar os fatos, pois sabia que era disso que eu precisava: um esporro construtivo de alguém que me conhece como a palma da mão. Foi você quem estava lá pra me abraçar e fazer com que a minha respiração descontrolada voltasse ao normal, quando eu aparecia com o rosto revirado em lagrimas e você nem sabia o porquê. Eu nunca precisei abrir a boca pra tentar te explicar algo: só em olhar nos meus olhos você sabia, decifrava, conhecia. Naquele dia, quando eu fiz uma das maiores burradas da minha vida e foi o seu número que disquei pra desabafar, ao invés de me julgar, você também me contou uma das maiores burradas da sua vida e disse, sem rodeios: "agora estamos kits, no mesmo barco, um pelo o outro e só." Eu vi ali alguém suficiente pra mim. Alguém que poderia - e pode - suprir todos os outros que ainda passarão pela minha vida. Naquele instante, eu te olhei e vi a única pessoa no mundo que valia - e ainda vale - a pena dar o braço, a pena, o pescoço, o tronco, o pé e a mão. Talvez eu tenha sido a única capaz de enxergar em você a proteção, o cuidado, junto. No começo, entre a dúvida de confiar ou desconfiar em um sentimento, você me viu exposta e não se assustou com o tamanho do meu coração. Não correu, não gritou, não desviou, não mudou de lugar, não desistiu, não entregou os pontos, não sacudiu a toalha, não quis ir. Você ficou. O primeiro dentre todos que, de fato, ficou. E eu sabia que, por maior que fosse a dor de me sentir vulnerável, você estava ali pra curar as possíveis feridas que eu pudesse ter. E tive, tive muitas. Eu não dizia, mas sei que você sabia. Várias zoações e desabafos nós metralhamos sem sequer citar uma letra. Era bom, éramos bons, tudo era bom quando se tratava da gente. Ter alguém pra ligar e dizer "Olha, eu realmente não estou bem, podemos conversar?" e, além disso, receber como resposta "Onde você está? Estou largando tudo pra ir te ver, agora." nunca foi tão confortante pra mim. Saber que no meio de toda essa podridão de gente tem você, tão simples, capaz de me enxergar além de, apesar de e através de, é gratificante. É como um ar carregado de aroma de flores soprando meu coração. A nossa narrativa de vida é complexa, entrelaçada por vários enredos, protagonizada de diferentes formas e contada de um jeito que só a gente sabe contar. E não há nó que destrua o nosso laço.
É meio difícil relembrar de todas as coisas boas que me aconteceram se não pensar em você. Se não deixar cair uma lágrima ou um sorriso bobo. Tudo o que imagino entre a gente vem através dos sonhos e mais tarde passo para as linhas do meu bloquinho de notas. Hoje é dia 10, a gente costumava fazer brigadeiro lembra?! (risos)
Hoje olho para o passado e vejo que pouca coisa mudou, mas o principal é que foi necessário. Pensar por um já é complicado, então imagine por dois, ou tres... Espero seu perdão, seu abraço e aquele seu olhar compreensivo depois dessas minhas sinceras desculpas, depois de perder algo que nos faria, talvez, melhores. Sabe aquela sua camiseta de flanela, listrada? Ainda está aqui, não com o mesmo cheiro, o seu, mas está. Sabe aquele amor todo que eu sentia por você? Ele permanece.
As vezes, ou quase sempre, cometemos erros que são inesquecíveis, ou então alguns que até podem ser relevados, mas acontece que esse foi um pecado. Eu estava com medo, não sabia o que seria de mim quando meus pais soubessem. Estava desesperada, principalmente em pensar que você não me apoiaria, mas aconteceu ao contrário. Você me apoiou e eu apenas neguei sua atenção e simplesmente me matei. Sem dó, nem piedade. Espero um dia voltar a sorrir. Espero que você me ajude nisso...

A menina nerd: Pequenas doses de uma Nerd - Meu primeiro livro!

A menina nerd: Pequenas doses de uma Nerd - Meu primeiro livro!: Obrigada, obrigada e obrigada!   Tô tão feliz de estar realizando um sonho... Mas isso só foi possível porque vocês me apoiaram quan...
Vocês sabem que estão fazendo um filme de Need For Speed, né? (Se não sabem, estão sabendo agora \o/)
Sim, temos carros, derrapagens, carros, alguns helicópteros e carros... Ah e só pra garantir, carros. E O UWE BOLL NÃO É O DIRETOR, amém.  E temos um trailer que pode ser visto aí em baixo e temos Aaron Paul, que pra que assiste Breaking Bad, já sabe quem é, e é um excelente ator, por sinal. http://youtu.be/fsrJWUVoXeM

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Então, de repente, sem pretender, respirou fundo e pensou que era bom viver. Mesmo que as partidas doessem, e que cada dia fosse necessário adotar uma nova maneira de agir e pensar, descobrindo-a inútil no dia seguinte - mesmo assim era bom viver. Não era fácil, nem agradável. Mas ainda assim era bom. Tinha quase certeza.
Não me façam feliz. Por favor, não me saciem nem me deixem pensar que alguma coisa boa pode sair disso. Olhem para meus machucados. Olhem para este arranhão. Estão vendo esse arranhão dentro de mim? Estão vendo ele crescer bem diante dos seus olhos, me corroendo? Não quero ter a esperança de mais nada.
Não é porque acordamos todos os dias que estamos dispostos a viver. Vivemos porque é necessário. Alguém que não sei quem é, me disse outro dia: "vivemos para pagar contas" e eu pensei "sábias palavras". Porque, realmente, temos apenas um objetivo na vida: Alcançar nosso limite. Mas a vida é limitada, isso pode tornar as coisas um pouco mais difíceis. Temos propósitos que, acredito eu, sejam uma obrigação. Você não deve viver por viver, tem que criar todo um plano, tem que planejar a vida. So há um momento da vida em que você realmente tem vontade de viver cada dia mais: quando se ama. Mas não é todos os dias que você encontra alguém interessante, não é todos os dias que você acha a sua "alma gêmea". Aliás, eu me pergunto se isso realmente existe. Me disseram: "É so um obstáculo da vida, é difícil, quando você ultrapassá-lo vai ver como valeu a pena", mas cara, precisa ser tão difícil assim? Quase que impossível? Olhe para as pessoas sorrindo à sua volta. Será que é isso? Será que conseguiram vencer esse obstáculo? Ou apenas estão erguendo os lábios de orelha à orelha para disfarçar o quão suas vidas são chatas? A vida é um grande jogo que, a cada passo que damos, temos que lidar com as consequências, e isso, em muitos casos, pode não ter volta.
Eu gosto de errar. Sinto o cheiro e gosto dos meus erros e simpatizo com eles. O certinho me causa desconfiança. Antipatizo com o correto. Prefiro a minha infelicidade com flashs de felicidade momentânea... Esperar não é para mim. Produzo teorias que não servirão para nada, ou talvez qualquer coisa boba. Invento palavras que não existem de maneira alguma no dicionário. Crio definições que só eu uso e, ainda por cima, me mato de rir. Prefiro a minha insanidade com flashs de sanidade instantânea... O que eu quero, agarro. O que eu desejo, abraço, até de longe. O que eu sonho, desenho. O que eu imagino, escrevo. O que eu sinto, escondo. A perfeição está no humor. Está na minha emoção. Está nas minhas linhas tortas e devaneios tolos. Nem sempre minhas ações condizem com as minhas palavras ou emoções. Me conheça. Me decifre. Me ame. Me devore.

sábado, 14 de setembro de 2013

Pra ser sincero, não acho que ela seja louca. O resto do mundo acha. Mas eu não. Ela tem um jeito doce de falar, tão doce que eu morreria da minha diabetes se eu sofresse disso. Mas não é o jeito doce, o caminhar despreocupado ou o cabelo bagunçado que a deixa cheia de charme. Na verdade, o charme dela é passar essa impressão de loucura, que no fundo, é só felicidade por ser quem ela é.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

“Ok. Dessa vez vai, vou sentar na frente do computador e só vou sair quando tudo isso acabar”.
Foi o que eu disse pra mim mesma, prestes a acabar o meu primeiro livro. Dessa vez eu ia realizar o meu sonho, ia dar tudo certo. Passaram-se 2, 3, 4 horas e eu continuava escrevendo. As palavras saiam naturalmente, tudo o que eu havia imaginado pra mocinha e o mocinho, para o “vilão” e os amigos, tudo se transcrevia, quase que naturalmente, “para o papel”