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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Deby

Deby olhou ao seu redor e se sentiu bem... Aquele ali era o seu lugar. Ela via pequenos seres que se espalhavam por todo lado em uma espécie de dança desorganizada, porém bela. Fadas, duendes e gnomos, alguns tão pequenos que ela tomava o cuidado para não pisar em cima de algum. Demorou um tanto de minutos para ela tomar coragem e começar a dançar também. E como Deby ficou eufórica ao dançar junto daqueles homúnculos. E no decorrer da dança criaturas maiores foram aparecendo, como se atraídos pela beleza daquela dançarina. E realmente, como Deby era bela... Dançava com seus olhos quase que fechados e percebia em seu entorno elfos, unicórnios, sátiros e centauros... Jurava até que entre eles alguns anjos pousavam ali apenas para apreciá-la. E como nunca Deby dançou... E como nunca seu coração se encheu de prazer... Ali estava ela, no palco daquele teatro vazio, rodopiando entre as criaturas mais belas ou diferentes que existiam... Rodopiando em sua imaginação sem limites. Ali ela se sentia bem. Sabia que aquelas criaturas nada fariam para machucá-la, diferente das que estavam fora do teatro. Criaturas chamadas homens, que não hesitariam um segundo em machucar seu coração.



domingo, 24 de novembro de 2013

Eu amo amar, mas não sei amar. As vezes me questiono se a vida seria mais fácil sem essa de sentimentalismo, porque se meus amores são a bagunça que são, a minha vida consequentemente também é. O problema é que nunca sei demonstrar o amor que sinto pelas pessoas que eu tenho certeza, tá vendo? O barraco tá armado. Só que acabo pensando melhor e conviver sem essa bagunça poderia ser bem pior, pois é necessidade para se sentir vivo. Amar.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Eu vou beijando cada pedaço ao alcance dos meus lábios, inspirado, pode ser a última vez. As coxas, a virilha, o umbigo, os seios, as axilas, a boca. A boca. Principalmente a boca, Como se eu quisesse imprimir à tinta as digitais dos meus lábios nos dela, para que ela nunca mais pudesse negar que eu estive por ali.

                                                                                                      - Estevan Grigori Sparks

Sentimentos secretos...

"Só sei que posso procurar em todos os homens, nenhum terá seu sorriso, seu toque, seu cheiro, e muito menos seu coração. Jamais entenderei os erros que cometeu, as mentiras e as promessas que não cumpriu, assim como também nunca irei esquecer as inúmeras noites que passei do teu lado, as carícias, o teu olhar me pedindo para ficar mais um pouco mesmo sabendo que não era o certo... "

Helena andava cabisbaixa após a partida de seu amado, nunca se sentira tão presa a algo a ponto de partir sem rumo atrás do mesmo que nem ao menos sabia sua localização. E mais uma noite se passou enquanto ela cumpria mais uma de suas lições monótomas que sua tutora lhe passava - mesmo as deixando de lado algumas vezes. Tudo que Heny - assim ele a chamava - gostaria naquele momento, era estar ao lado do único que fazia seu tempo realmente passar. A noite chegou, e Helena a viu passar mais uma vez, lentamente, diante dos seus olhos... 


"É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou. Entregar todos os teus sonhos porque um deles não se realizou, perder a fé em todas as orações porque em uma não foi atentida, desistir de todos os esforços porque um deles fracassou. É loucura condenar todas as amizades porque uma te traiu, descrer de todo amor porque um deles foi infiel. É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo. Espero que na tua caminhada não cometa essas loucuras. Lembrand que sempre há uma outra chance, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força. Para todo fim um recomeço."

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A fotografia denota nosso daltonismo afetivo: enxergamos o amor cor-de-rosa através da câmera, quando na realidade ela é roxo escuro. Como um hematoma.

Você.

Você não acredita como eu me importo com você, como eu reparava nos teus cacoetes, ouvia tua voz e pelo o tom eu percebia como andava o seu humor, como eu sabia bem dos teus horários, teus macetes, eu poderia ter escrito teu diário, tanto eu te conhecia.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Beija - Flor

Traz nas asas um novo dia. Traz na ponta de seu bico sabores das mais variadas flores. Seu desafio é voar sozinho. Não olhar pra trás e esperar na paz a ausência do seu amor, aqui bem perto. Mesmo sendo criança aprendi a simplicidade de um olhar, Oh meu Deus me traz de volta, de volta ele, meu amor. Beija - flor, eu ti compreendo no pulsar mais firme de suas asas. Esperar no tempo os nossos destinos. Sem contradição ele não volta, não apenas que seja bom, bom o aroma daquela doce flor. Ele não vai embora, não se aquela flor for sua. Seu verdadeiro amor. Ah meu amor... 

Você me apresentou a imensidão do céu, pássaro que é mergulhará de vez, uma vez ou três... 200 por hora ou algo mais, na velocidade de encontrar você, merecer teu amor, partir e não ter previsão a onde chegar. Garimpando amores, semeando-os... Ao voltar pro céu, seremos dois em só. Apenas um. De novo. Multicolorido, exatamente igual. 
Não sei o que dizer mesmo tendo um dicionário completo em minha garganta. É como se ele houvesse ficado entalado, me sufocando sem ao menos me dando uma brexa para escapar.
De tanto receber criticas e mais criticas, ontem não soube como lidar com um simples elogio. Foi tão sincero. Era como se realmente ele lesse minha mente e interpretasse minhas canções com os mesmos sentimentos que tive para as compor. Ele era novo na cidade, nunca havia o visto antes,mas era lindo. Seus cabelos loiros e aqueles olhos castanhos. Eu jurava que quando o vi chegar naquela feixe de luz que invadia a sombra de uma árvore robusta, eu vi uma aréola por cima de seu semblante iluminando mais ainda o lugar com uma luz violeta. Estevan Grigori era incrivelmente, perfeitamente, inacreditavelmente... Um anjo.
"...Pela primeira vez na vida senti como se alguém realmente se importasse, e por essa pessoa valeria a tentativa" - Essa pessoa sou eu? "Sempre foi". - Minha Helena. Sempre.
Manda um bilhete dizendo: que sempre existirá outros lugares, outras músicas, outros sabores... e principalmente outras pessoas nesse mundo todo. O segredo é deixá-lo se aventurar e descobrir tudo isso sozinho, e mesmo depois de tanto ele volte com a certeza de que apenas tem olhos para você.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Ao se levantar.

"... Nunca a deixaria sozinha Helena. Você passou a ser a minha vida. E como em uma guerra, a defenderei até a morte. Você é minha e não a deixaria tão fácil. Nunca se assuste, pois nunca poderei estar tão longe a ponto de não chegar a tempo para ti fazer sorrir e suspirar por alguns segundos.! Eu te amo minha Helena. Sempre."

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Seconds.

Foi num piscar de olhos. Levantei ligeiramente do banco do carro para responder à sua mensagem quando apenas escutei gritos, sirenes, pessoas formando um enorme alvoroço em volta de não sei quem e muito menos o quê. Meu desespero foi a mil. A primeira coisa que pensei foi "quando eu o veria de novo?", "será que está tudo bem com ele?"... Quando na verdade deveria me preocupar aonde eu estava, como eu estava e o que estava acontecendo. Não pude me conter, minhas lágrimas foram mais rápidas e despertaram meus olhos em uma cachoeira sem fim... Minhas mãos perdiam o controle, tudo perdia o controle. Apenas vi alguns vidros em minhas mãos encharcadas de sangue. Minhas pernas bamboleavam sem poder se equilibrar na gravidade que antes era tão amiga. Foi triste. Tive medo. Muito medo. Mas onde estava você? Que sempre me impedia de sentir tal sentimento tenebroso... "Desculpe-me, mas acho que agora é a minha vez..." As luzes foram ficando mais claras, as pessoas mais distantes, e enfim... Nada mais era claro para se enxergar.

"O que aconteceu?"

Apenas você estava lá, sentada numa cadeira perto da minha cama, debruçado em minhas pernas... "O que aconteceu?"

Sim era você... Passou lá a noite toda, a semana inteira que fiquei de coma. Você nunca me abandonou, nem ao mesmo quando tremia tendo um ataque de nervosismo. Você sempre foi meu anjo. Você sempre foi a minha vida, e naquele momento antes de perdê-la você à me devolveu...


                                                                                         Eternamente grata... Helena.

Coisas demais me cansam...

Coisas em excesso nem sempre fazem bem, sejam elas pessoas, presentes, lugares, chocolate... Digo isso porque até pessoas muito próximas acabam destruindo aquele circulo bacana que você tanto cuidou para um dia ter algo bom para se lembrar. Mas é assim não é mesmo? Em um piscar de olhos podemos acabar com o mundo, e até mesmo com o coração de quem amamos. EXCESSIVIDADE! A palavra que me causa  repugnância, medo, tristeza, solidão, desespero... É como se você passasse por isso e quando atingisse seu limite e corresse, gritasse atrás de ajuda nada nem ninguém o via ou escutaria. Você se afoga em mágoas passadas. Se despreza em palavras mal ditas ou mal ouvidas. Mas é assim não é mesmo? Acontece. São pessoas. Elas existem. Apenas existem.