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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Ela se apega aos livros de maneira que ela os vivesse, não importa seu gênero ou a sua quantidade de páginas... As entrelinhas ela entende até nas mais profundas ondas que cada folha proporciona.
As músicas que ela escuta a entendem perfeitamente, é como se os seus compositores fossem amigos íntimos da tal garota. A mesma que esconde seus sentimentos por trás da sua cara pálida, seguida de um óculos meio desajeitado em meio aquele vento frio onde as pessoas a cercam, onde apenas o que for capaz de amá-la terá o privilégio de entende-la.
Ela tem sonhos bizarros, e consegue criar histórias inacreditáveis. É impaciente, não suporta ficar em um mesmo lugar por muito tempo e odeia conviver com pessoas monótomas. Suas lágrimas são presas em seus olhos frios e escuros, mas por mais que não queira um calor perto do seu coração ela necessita.
Porém... sempre foi assim. Quem vinha a fazia esquecer seus princípios, mas logo ia embora a deixando com mais alguns na mala. Hoje, mais uma noite cai e ela está la, sentada numa poltrona velha de frente para uma varanda, com um vitrola ao lado tocando seus discos favoritos, uma taça meia de vinho e os mesmo pensamentos que a assombravam e ao mesmo tempo a faziam companhia.
Por mais que detestasse aquele lugar, ela o pertencia, onde no mesmo morava um motivo maior, mas sem muitas esperanças. No mesmo lugar, com os mesmos gostos, com aquele mesmo cheiro vindo junto daquele vento frio... Ela adormecia, e no outro dia, se repetia a mesma música, na mesma vitrola, naquela mesma poltrona.

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