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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Coisa sem limite.

Dessa vez foi sem limites. Quando vi ele já estava lá, me esperando com uma taça de vinho barato apenas em uma toalha de banho deixando a água escorrer pelo seu peito... Aquela noite foi drasticamente, INCRÍVEL. Ele me agarrou em seus abraços e eu já estava submissa a ele. A seu amor. Na manhã que logo se acordava apenas havia almofadas jogadas pela sala, copos virados na mesa, uma garrafa quebrada e panos bagunçados em cima de uma cama que mais uma vez guardava uma noite que meu tédio sentimental se apagava em meio aos beijos e carícias do motoqueiro infernal. Minhas pernas e coxas eram suspeitas a falar daquele toque surpriendível.
Como podia? Ele nunca ficava mais do que uma noite. Como podia? Um ser indomado tomar conta de algo que ele não era merecedor. Como podia? Eu, logo eu me apaixonar pela incerteza de um dia seguinte com o mesmo sabor. Como era possível querer estar ao lado de alguém que nem se quer sabia da localização certeira em que se encontrava? Sem respostas para tantas asneiras que me rodiavam apenas deitei naquela poltrona velha que ele costuma se jogar e adormeci ao som das músicas rúdicas e velhas que ele costuma ouvir, acompanhado de uma bela cerveja gelada e um masso de cigarro ao lado.

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