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domingo, 13 de abril de 2014

E aí?

 "O amor acabou?" Não. "Então por que está terminando?" Porque esse amor eu não quero. "Qual amor você quer?" Quero me jogar de um precipício sem saber, se lá embaixo vai ter alguém para me segurar. "Porra! Isso é hora de poema? Quem está terminando? Você ou Gonçalves Dias?" Na hora fiquei puta então o pedi para chegar perto da janela. Para que? "Quero te jogar daqui."

Existem amores corruptos. Existem amores, que agridem verbalmente, fisicamente, que não conversam, que não passam pelas 4 estações, ficam sempre no inverno. Existem amores sem fidelidade, acomodados. Existem amores que ficam pela metade e existem amores que se respeitam, fazem rir, cantar, dançar, ser mais corajoso do que nunca. Existem amores que as pessoas se entregam. Existem amores que pega seu mundo e vira do avesso. Amores que se completam... Então basta escolher, qual amor você quer? Amar não é algo apavorante é apenas se deixar sentir e deixar se amar. Nada surge de um dia para o outro, muito menos em 5 minutos. O mundo não te deve coisa alguma, muito menos uma amor perfeito e fácil! Penteia o cabelo para o outro lado, usa um perfume diferente e grite no meio da rua sem se deixar temer. Existe de tudo, e pessoas para esse tudo é o que não vai faltar. "As dores não matam!". O coração partido vai cicatrizar, as inseguranças vão diminuir e você vai seguir a vida. Eu sei, parece papo de quem já tá bem velho e não sabe mais nada. Mas é como eu disse: todo mundo já foi um outro alguém algum dia.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Querendo ou não.

     Trevor pra variar nunca havia ficado muito tempo no mesmo lugar. Feito a mesma coisa por muito tempo, mas ao voltar para Arlington ele se contentou morar nos fundos da oficina onde trabalhava por um tempo. O tempo que passou e ao qual ele conhecerá Helena. Talvez a promessa para seus pecados.
     As brigas andavam frequentes e Helena não aguentava mais a voracidade com que Trevor jogava as palavras em sua cara após alguns goles no bar que ele costumava ir. Seu cotidiano andava cheio de, irritabilidade, tédio, desconforto... E o que ele mais odiava, MONOTONIA. Helena andava distante e após uma semana com seus corpos afastados a vontade que Trevor sentia era de sumir na estrada como ele sempre fazia quando nada estava a seu favor. Quando estavam juntos pareciam duas crianças bobas criando um futuro imprevisível, mas quando a vontade apertava a cama era o elo de união para este casal nada tradicional.
     A agonia de vê-lo daquele jeito sufocava Helena, aquela que afinal era ingênua e não passava da filhinha do papai que aceitava as regras e se pendurara naquele amor impossível para fugir da sua realidade constante e esgotante. Mas por que não ir vê-lo? Por que deixa-lo se machucar daquele jeito? Por mais que as regras fossem o seu forte ela estava disposta a fazer tudo, mesmo sendo improvável, pelo cara que ela dominava e amava na cama.
     Não demorou muito e Helena já estava nos braços de Trevor, no fundo daquela mecânica velha e suja a óleo diesel sentada em seu colo descobrindo suas costas em um ato nada apressado. Trevor gelou ao se perguntar se era certo o que estava fazendo com o coração daquela mulher, se era certo a merece-la sendo tão imundo e arrogante. Pra ela nada disso importava, seus beijos eram mais preciosos, e seu tempo ao lado dele valeria mais a pena do que pensar em algo que seria jogado fora. Helena não gostaria de fugir, esse não era seu forte, mas não deixaria seu futuro instigante ser jogado pela janela assim com tanta facilidade. Por detestar partidas deixou apenas um bilhetinho em cima da mesa da cozinha, claro que quando George, seu pai, acordasse seria a primeira coisa que veria lhe esperando ao invés da sua caneca quente de café. Uma bolsa com o mais necessário já era o suficiente, Trevor a pegou as 4 da manhã para dar tempo de ver o nascer do sol em sua partida.
     Um dia talvez eles voltariam. Pelo menos Helena gostaria e Trevor a atenderia sem pestanejar para não perder mais, nem se quer, um segundo longe da mulher que ele jurou amar como nenhuma outra. O qual  aceitou, mesmo sendo proibida, a dar a mão. Para o pior cafajeste de Arlington. Para o mesmo que ela não deixaria por nada.
     Eles se gostavam? Incansavelmente.  Querendo ou não já estavam prendidos a um destino. Aquele que eles nunca sonharam um dia.


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

E quando você tem quinze anos...

"Chegou a hora!"


     A hora de você respirar fundo e andar, pela primeira vez, nos corredores do ensino médio. Calma! Isso não é nada desesperador, mas vou estar mentindo se dizer que é fácil. Já passei por isso e sei bem o medo que causa. 15 anos na verdade é um ritual de passagem. Sim! Mas nada com velas, um círculo de garotas invocando qualquer coisa estranha, mas sim um ritual "alone", pois é só em você e com você que isso acontece. Claro que outras garotas também passam por isso, mas cada uma de sua forma. 
     Bem, é a hora de você rever seus amigos que não via a muito tempo e na mesma hora evitar cruzar com eles.Você está aqui e permanecerá por mais 2 anos esperando que um dos veteranos olhe pra você e se admire com algo novo e se surpreenda; "Nunca te vi por aqui antes", com um sorrisinho meia boca seguido com uma mexida de cabelo espetacularmente perfeito. Porque quando se tem 15 anos e alguém diz que te ama você vai acreditar. E é quando você tem 15 anos que acha que nada mais pode mudar, que tudo permanecerá o mesmo até o dia da sua lápide, mas calma, conte até 10 pois é hora de você perceber quem será agora e se redescobrir depois do quinze.
     Você se senta bem no meio da classe onde, realmente, não há ninguém além de você mesma e seus foninhos de ouvidos, mas ao olhar para o lado percebe que não está sozinha entre os "legais" do fundo, as "popstars" do canto direito e dos "cdfs" bem à sua frente. Existe alguém que olha pra você sem irritação alguma. Vocês se tornam amigas e passam a rir das outras garotas que pensam que são legais. 
     É seu primeiro encontro e sua mãe a espera acordada, claro que toda mãe é assim em pleno 15 anos da filha única. E sem se importar você dança pelo seu quarto sabendo que está se apaixonando pela primeira vez. E isso se torna lindo e inesquecível porque você ganha seu primeiro beijo, e antes disso aos 14 ou 13 anos você estava mais interessada em terminar de assistir uma série de TV porque o protagonista era uma gato! Mas óbvio, você tem quinze anos e todo cara que dizer que te ama você vai acreditar. Mas em sua vida acontecerá coisas maiores do que ter seu primeiro beijo e sentir seu mundo girar instantaneamente, pois você tem quinze anos e quando tudo passar você irá desejar voltar e se perguntar o porque disso ter sido desse jeito ou daquele outro... Mas essa é uma fase como outra qualquer. Juras de amor, casamentos marcados com 10 anos de antecedência... E agora está você e aquela sua amiga chorando pelo garoto que depois de 4 semanas mudou de ideia. 
     E quando você tem quinze anos não se esqueça de olhar antes de cair, e você descobrirá que deveria ser.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Testes vocacionais.

E aí, já sabe qual curso irá prestar na faculdade? Ou ainda está naquela dúvida entre Exatas e Gestão de Recursos Humanos? Pois bem, aqui no Guia do Estudante você pode tirar está duvida. É um game super divertido onde você responde a 60 perguntinhas sobre sua personalidade e no final aparece possíveis cursos que se enquadra mais no seu perfil.

Olha só, uns dos meus foram Psicóloga e Jornalista! Fiquei um pouco desapontada pois não caiu nada de Exatas, área que eu particularmente amo!!! Mas gostei e me diverti vendo o resultado. Sirvo até para ser Política! Ha Ha.


Você entra no site e no link Máquina de Profissões, faz o seu cadastro caso ainda não tenha um e prontinho, começa a responder as perguntas. Fácil e super divertido. Experimentem e depois me contem quais foram seus resultados! :D

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"O meu maior medo é você deixar de sorrir".

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Aquele amor pra vita toda.

     Todo mundo sonha com aquele amor verdadeiro e para toda vida não é mesmo? Mas infelizmente algumas pessoas se decepcionam nessa busca incansável. Ou vão apressados demais e acabam não conhecendo o necessário da pessoa ou simplesmente se iludem com aquele príncipe ou princesa encantada de que na verdade não há nada daquilo. Pois bem, não é por alguma desventura amorosa ou apenas falta de opção que você deve desistir. Todos merecemos um amor pra vida inteira, certo? Então vamos a luta.
     Ultimamente escutei várias reclamações sobre relacionamentos que não deram naquilo que esperavam. Gente. PACIÊNCIA. Nada melhor que o tempo e o diálogo para você ter certeza de quem vai ocupar esse cantinho precioso ao seu lado. E isso não é só com nós garotas não viu? Existem sim vários caras bacanas que também andam em busca dessa companheira (o) para vida toda. Nada de sair a noite com a missão titulada como "A (O) primeira (o) que aparecer". Do mesmo jeito que não queremos nos machucar outras pessoas também não vão gostar de ficar esperando você ligar no dia seguinte.
     E um conselho para você ter esse amor para vida toda é "Conheça-te a ti mesmo".  Nada melhor do que nos amarmos do jeitinho que somos para não ter que ficar enfrentando aquela neura toda hora que encontrar um gatinho na rua; "Ai como tá meu cabelo?", "Será que estou muito gorda nessa roupa?", "Claro que ele não olharia para uma baixinha como eu!"... tsc tsc tsc. Parem já por ai, esse amor terá que vir do jeitinho que é e gostar, principalmente, do jeitinho que a encontrar. Nada melhor do que ambos serem felizes começando por aí. O resto vem com o tempinho... :D Claro que o lugar também conta muito com a personalidade do tipo de pessoa que você está procurando, então, ATENÇÃO! Mas claro, se isso acontecer com um tempinho e naturalmente, PERFEITO. <3


quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

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Nada melhor do que amar a si próprio e ser correspondido com o tempo.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

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Todo mundo adora falar sobre as coisas que a gente conquistou, mas só nós mesmos sabemos do que fomos obrigados a abrir mão para conseguir.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Não peço que me leve aos cantos bonitos, caros e cheios de palavras bonitas inglesas. Não te peço horrores, nem te peço flores. Só te peço que me aceites. Que me leves, que me tires do que me pesa. Não peço nada demais, nem de menos, só peço que me segures a mão e não me peça mudanças. Apenas uma noite se possível embriagada em teus beijos....

Decisão

Você me escreve coisas desnecessárias. Mas que eu preciso ler... Você me faz pensar bobagens. Que eu sinto saudade... Você me faz relembrar. O que não é tão ruim assim...
Desculpe-me o transtorno, passo por reformas drasticamente absurdas e sempre que você me olha desse jeito tenho que cair em teus braços. Mas não posso. Mirei em outro alvo. Não posso vacilar agora. Você foi algo bom, mas não basta só você. Eu quero, eu preciso, necessito de outras coisas e espero sua compreensão. Por favor não deixe de me escrever todos os dias que puder, e sempre que der me liga, nem que seja para dar um oi e desligar. Sempre que quiser, escute aquela música. Não deixe se prender a mim, não deixe se prender ao passado. Olhe pra frente, você me vê? Então continuarei ali... Caso contrário, se eu já estiver invisível nesse caminho, vire a curva, pegue outro caminho, mas não se esqueça de nada do que houve. Nada do que ouviu. Nada do que viu e presenciou. Por mais que isso doa e o reprima seja forte. Eu sempre vou estar por aqui, cabe a você enxergar ou não. Me permitir ficar mesmo indo para tão longe. [...]
“Desde o dia em que Leonardo fizera a sua declaração amorosa, uma mudança notável se começou a operar em Luisinha, a cada hora se tornava mais sensível a diferença tanto do seu físico como do seu moral. Seus contornos começavam a arredondar-se; seus braços, até ali finos e sempre caídos, engrossavam-se e tornavam-se mais ágeis; suas faces magras e pálidas, enchiam-se e tomavam essa cor que só sabe ter o rosto da mulher em certa época da vida; a cabeça, que trazia habitualmente baixa, erguia-se agora graciosamente; os olhos, até aqui amortecidos, começavam a despedir lampejos brilhantes; falava, movia-se, agitava-se. A ordem de suas idéias alterava-se também; o seu mundo interior, até então acanhado, estreito, escuro, despovoado, começava a alargar os horizontes, a iluminar-se, a povoar-se de milhões de imagens, ora amenas, ora melancólicas, sempre porém belas.”
-Um Sargento de Milícias
"Seja uma pessoa de sucesso!" Quantas vezes ouvimos essa afirmação nos últimos tempos? A maioria das propagandas da sociedade atual leva-nos a acreditar que só existe o caminho da vitoria. Devemos sempre ser vencedores, jamais vencidos; para isso é preciso ter sempre a melhor performance, seja corporal, seja intelectual. Ou temos um belo corpo ou um currículo composto somente de vitórias. Quem estiver fora desse conceito é considerado perdedor, uma pessoa que não corresponde às expectativas sociais do sucesso e , portanto, não merece estar entre os vencedores. Mas o que as pessoas não lembram é que "Toda glória é passageira" (Um homem de Sorte) e acabam se apegando e levando no seu cotidiano as coisas mais fúteis da vida.
Ela se apega aos livros de maneira que ela os vivesse, não importa seu gênero ou a sua quantidade de páginas... As entrelinhas ela entende até nas mais profundas ondas que cada folha proporciona.
As músicas que ela escuta a entendem perfeitamente, é como se os seus compositores fossem amigos íntimos da tal garota. A mesma que esconde seus sentimentos por trás da sua cara pálida, seguida de um óculos meio desajeitado em meio aquele vento frio onde as pessoas a cercam, onde apenas o que for capaz de amá-la terá o privilégio de entende-la.
Ela tem sonhos bizarros, e consegue criar histórias inacreditáveis. É impaciente, não suporta ficar em um mesmo lugar por muito tempo e odeia conviver com pessoas monótomas. Suas lágrimas são presas em seus olhos frios e escuros, mas por mais que não queira um calor perto do seu coração ela necessita.
Porém... sempre foi assim. Quem vinha a fazia esquecer seus princípios, mas logo ia embora a deixando com mais alguns na mala. Hoje, mais uma noite cai e ela está la, sentada numa poltrona velha de frente para uma varanda, com um vitrola ao lado tocando seus discos favoritos, uma taça meia de vinho e os mesmo pensamentos que a assombravam e ao mesmo tempo a faziam companhia.
Por mais que detestasse aquele lugar, ela o pertencia, onde no mesmo morava um motivo maior, mas sem muitas esperanças. No mesmo lugar, com os mesmos gostos, com aquele mesmo cheiro vindo junto daquele vento frio... Ela adormecia, e no outro dia, se repetia a mesma música, na mesma vitrola, naquela mesma poltrona.

Sou um livro gigante, uma música de letras confusas, uma poesia cheia de metáforas escondidas. Sou a parte entediante e melosa do filme. Sou tudo o que ninguém leva até o fim.
— (Lucy - O diário de Daimon Volteir)
Ela é complicada demais.
Ele apenas a ama.

Era uma noite escura, e mais uma vez Daimon se encontrava pensando naquela mesma garota a quem havia visto naquela tarde cinza de inverno. A única a quem permitiu um pouco de cor em seus olhos.
Ele estava abismado com tal beleza e doçura. Sua solidão era a única que conseguia preencher suas noites, antes é claro, da aparição do anjo mais perfeito que ele já havia visto. - Será que isso é mesmo possível? Não... Preciso me conter, afinal nem se quer o nome dela eu sei. - Será que ele era mesmo digno de um coração tão puro e ingênuo que aquela moça o aparentou? Será que toda aquela bobagem de que amor existe para todos é mesmo verdade?  - Será que serei digno de um abraço confortável e macio depois de mais uma guerra fútil contra essa sociedade hipócrita? – Isso ele não tinha certeza, mas sabia que iria voltar todos os dias que fossem necessários, naquela mesma praça, naquele mesmo horário, nem que fosse para apenas a observá-la de longe até o dia em que iria calar seu orgulho com um tapa e ir saber o nome da tal moça que o havia feito se sentir vivo.  E mais uma noite se calou, enquanto ele sentado na mesma poltrona de frente para uma varanda, sonhava acordado com o sorriso da tal moça.
                                                                                              - O Diário de Daimon Volteir.
Trago lágrimas das mais variadas dores, mas também trago sorrisos proporcionados por pessoas, ou pelo menos uma delas, que realmente vale a pena. Trago cenas marcantes, umas felizes, outras tristes marcadas pelo dissabor de algumas decepções. Transporto pessoas que vagam por aí com amores e paixões mal sucedidas, amigos e inimigos, desamores... Não sou uma peça de teatro famosa em cartaz, mas também não sou um teatro inteiramente de portas fechadas ao qual você não pode entrar e deixar marcas, basta apenas ter cuidado, sutileza e jeitinho para conseguir pisar em cima de mim e saber tocar o verdadeiro chão, e assim descobrirá de qual madeira se fez cada pedacinho do mesmo.

Living well with Layra Furtado: Kick Boxing

 Oioi pessoal! :D Hoje quero dar uma super dica para vocês. Gostam de praticar esportes? De estar bem consigo mesma principalmente com seu corpo? La vai... Kick Boxing! Super recomendado pela minha amiga, mais nova blogueira, Layra. Nunca pratiquei, mas em questão de outras lutas já fiz Muay thai. Super recomendado também. Espero que gostem e deem uma espiadinha no blog dela também, lá ela sugere várias dicas para uma vida mais saudável. Beijoos.

Living well with Layra Furtado: Kick Boxing: Os benefícios do kick boxing: É ótimo para a concentração física e mental e pode ser praticado por crianças e adultos. Benefícios para o...

domingo, 12 de janeiro de 2014

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Ela acreditou. Ela foi capaz. Ela é uma garota como você, porém com sonhos loucos e histórias inacreditáveis.

Alguma coisa antes de morrer.

"A vida é a coisa mais frágil, instável e imprevisível que existe". Somos seres humanos, e esse talvez seja o pior de todos os nossos defeitos. E através dele nos cercam a discordância, incompatibilidade, julgamento, estresse, irritação, falta de diálogos entre outras coisas destrutivas a mais. Se hoje você fosse surpreendido na rua por um estranho com a tal pergunta, "Se hoje fosse seu última dia de vida, como o passaria?" o que você responderia? Muitos dizem ter a resposta na ponta da língua como: vou viajar para todos os lugares que ja sonhei, irei passar assistindo a minha série favorita, comendo tudo o que eu mais gosta, mas não posso pois sou diabético, ou até mesmo, irei sair correndo pelado na rua... Porém, contudo, entretanto e todavia não é bem assim! Certamente você já teve alguma situação em que realmente gostaria de morrer naquele exato momento, por a perda de um namorado, de um parente querido ou até mesmo a do seu cachorrinho de estimação, mas isso não seria correto, muito menos querer trocar a sua vida pela a do qual esteja nessa situação. O máximo que pode ser feito é, você compreender, apoiar e estar ali seja a pior hora que for. Mas voltando ao tema em si, o que você realmente faria se hoje fosse seu última dia de vida?. Pare, olhe em sua volta, preste atenção ao que esta fazendo e se pergunte "será que eu estaria fazendo isso?", ao invés de se iludir com as futilidades que o mundo oferece porque você não abre sua agenda e rever todos os planos que deixou para trás e os póe em dia, como por exemplo, falar com aquele pessoa ao qual você é apaixonado (a), ou dizer te amo para os pais que não vê a mêses...? É isso aí, isso já é o suficiente, DEMONSTRAÇÃO é o máximo que você pode oferecer para uma pessoa no seu última dia de vida. Você talvez não saiba o quanto isto é difícil, na verdade, quase um ato de suícidio, mas é verdade! Por que não demonstrar mais? Amar mais... Pessoas fazem você seguir em frente. Se você está sofrendo por amor, se alguma pessoa que você ama está doente, não fique puto com o mundo. Não se torne um babaca. As coisas caem e quebram, é a vida. E a vida é dura. As pessoas cometem erros... mas, se você me perguntar, é a parte que vem depois que realmente importa. A parte onde você faz a coisa certa. Alguma coisa que valha a pena antes de morrer.


sábado, 11 de janeiro de 2014

Problem.

Pra começar tá tudo errado em você, não tem responsabilidade, pensa em várias, bebe noite e dia, e nada mais é do que um canalha de mão cheia. Sabe qual é o problema comigo? Você. Sempre foi. A partir do momento em que me ofereceu um cigarro naquele bar. O problema de verdade é que mesmo todos avisando para me afastar de você, pois na verdade você é um monstro eu não consigo. Aliás não passo de uma completa imbecil correndo atrás e querendo atenção de quem não merece nem se quer a gasolina que bebe. Meu problema realmente é amar, te amar. Por que amar quem não nos ama? Uma burrice a qual todos que a tivesse deveriam ser exilados e banidos de qualquer lugar em que se houvesse pessoas. Isso, viver sozinho. Não quero isso, mas você não me dá outra escolha a não ser me afogar em bebidas baratas escutando músicas antigas e filhas da puta que lembram você. Esse é meu problema.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Lost in mud.

Trevor sempre foi assim. O tipo de canalha mais cara de pau que já existiu. O tipo de canalha mais perfeito para qualquer mulher mal amada que adoraria se aprofundar em rios de orgasmos na cama daquele cara. Ele sim adoraria isso, claro! Afinal de contas era pra isso que servia sua Panhead 48, coturnos sujos de lama e seu cigarro inacabado no canto da boca. Nos bares mais imundos de Arlington sua moto estava estacionada e em mais uma noite calorosa ele decidiu fechar com chave de ouro junto de um litro de vodka, um masso de cigarros, camisinhas e a mulher mais linda a qual ele já vira. A qual ele se apaixonou e teve seu coração desgraçado. Uma vadia qualquer que gostava do luxo e que não se contentou com apenas uma moto bacana e óculos escuros. Melissa naquela noite, chacoalhou seu cabelo curto, limpou o batom borrado e sumiu no meio da madrugada. "Você não era tudo aquilo que eu esperava, beijo baby"! E mais uma vez, Trevor sumiu em sua moto até encontrar outros seios que o acolhessem em qualquer noite fria após a perda de uma paixão desgraçada pela futilidade de um luxo amargo e sujo. 




É quase que assim.

O amor é realmente algo invisível, e pela maioria das vezes cego. Não apenas por você, mas também pelo cujo a quem você direciona toda sua atenção, todo seu desejo incontrolável... O amor é algo assim: você o oferece e cabe a outra pessoa, apenas ela, a receber e retribuir ou apenas pisar em cima e chutar como se fosse uma bola de futebol velha e gasta. Você vê com os olhos do coração. Sente com os instintos mais insanos e sofre amargamente por algo não valorizado da forma que merecia. Você não escolhe a quem amar, você não consegue ter nem se quer controle sobre este poder, você apenas o obedece, e sim, as vezes, na forma mais burra que existe. Não quero lhe mostrar que o amor é algo ruim. Não, jamais. O amor é algo que vem e que vai sem pedir nada em troca. Ele apenas chega, fica e cresce. Dê amor o quanto puder, ame o máximo que conseguir, pois quando se ama, dizem que é quando se encontra o real motivo para viver e mais lhe afasta da morte. Não se deixe desgraçar por paixões mal resolvidas. Viva conforme sua música favorita. Grite até a pessoa, cujo ser a amada, escute e se de conta da maravilha que o aguarda. Não se ama de um única jeito, e sim de várias formas loucas... Não espere um dia ser correspondido, mas se isso acontecer o guarde e cuide para que nada nem ninguém possa desgraçar isto num estalar de dedos.